Num passado próximo, o campo de quem apostava em tecnologias móbile não passava de empresas de ring tones e joguinhos, hoje as apostas se concentram nos desenvolvedores de aplicativos de conteúdo para diversas mídias, como mapas (GPS) e marketing móbile. Os jogos continuam firmes e fortes no páreo dos mais baixados, porem, cada vez mais sofisticados.
O mercado de jogos para celular também está aquecido. Movimentando cerca de 1,5 bilhão de dólares em 2010 e com previsão de crescimento de 60% ao ano, está área de Apps chama a atenção dos principiantes à experientes na área, mesmo que em grande parte, este mercado se desenvolva por meio de pequenas empresas. (falaremos em outro post sobre as vantagens e desvantagens de se trabalhar em uma pequena empresa.)
A Zynga Game Network, empresa que desenvolve games, foi representada por seu fundador, Mark Pincus de 44 anos, onde ao subir ao palco do World Wide Developers Conference a convite de Steve Jobs, fundador da Apple, no dia 7 junho (lançamento do Iphone 4), jogou mais lenha na fogueira do mundo virtual ao anunciar que sua empresa lançaria no próximo mês uma versão do Farm Ville (Mais conhecido no Brasil como Fazendinha) para Iphone.
Em Julho deste ano, a MTV Networks, empresa pertencente ao grupo de mídia Viacom, comprou a Social Express para desenvolver seus próprios jogos. Vinte dias depois, a Disney comprou a empresa de jogos sociais Playdom, por meros 563 milhões de dólares.
A relação entre as empresas de jogos citados é que todas implementam seus produtos em “plataformas sociais”. A ascensão dos jogos sociais (que permitem aos internautas jogar em comunidades a partir das redes sociais) está conquistando cada vez mais usuários. Estima-se que aproximadamente 500 milhões de pessoas participem de algum tipo de jogo social no mundo – o equivalente a quase duas vezes a população dos Estados Unidos. No Brasil a estimativa é que pelo menos 20 milhões de pessoas utilizam este serviço – mais de duas vezes a população da grande São Paulo.
Notamos então, que o maior mérito nesta área não está no ato de manter os aficionados comprando os jogos, mas na capacidade de atrair novos jogadores que jamais chegaram perto de um.
Lembre-se, hoje o típico “jogador social” é uma mulher de 40 anos, de classe média, que costuma passar no mínimo 90 minutos por dia jogando na internet e chega a gastar até 50 reais por mês com tratores cor-de-rosa ou artigos para bichinhos de estimação que se alimentam em binário, multiplique esse valor por algumas centenas e divida pelo baixo gasto produzido pelas “pequenas notáveis” empresas que desenvolve o produto. O resultado é um ótimo salário.
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Alex da Silva Farias (Lord X.), infoplexomail@gmail.com
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